SEJA MUITO BEM VINDO SINTA-SE ABRAÇADO DO FUNDO DE MEU CORAÇÃO

Chegando e Sendo Eu MESMO

Este blogger é uma fronteira de resistência do que há de mais bonito nas pessoas seus sonhos, sonhos que vivem tentando ser mortos pela vida das escolhas e responsabilidades opressoras da essência humana; leiam e participem com amor, esperança e sabedoria neste espaço de vida.
Não deixem morrer o poeta,a criança, o guerreiro, a princesa, o palhaço, o artista, o super herói dentro de ninguém, resgatemos estes todos dentro de nós!

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sábado, 11 de setembro de 2010

Fidelidade

Sempre a acariciar-me

a me acalmar

com seus sopros constantes

companheiro nas horas de luta e de solidão

guardião de sonhos

apaziguador de minhas ilusões

estás sempre assim

no inverno

e intensamente no verão

és fiel desde que eu clik teu botão

és meu moinho de vento

em quem Dom Quixote

não se atreveria a por nem a mão

és meu companheiro

Sr. Vento Lida Com Dor

Teus olhos no céu à noite

me apaixono n vezes

pela mesma pessoa

nessa luta de esconde , esconde

teus olhos sempre renascem

na imensidão das cores

dos desejos

e da imaginação

ar, mar, vento

e tua luz a reinar

na escura simplicidade

do encanto escuro das lindas e envergonhadas estrelas

até as brancas nuvens

escutam O Rappa

se tornam pretas

e descobrem o valor que elas têm

a seduzir e maestrar

nossa imagem e ação da canção

pura desta noite sinfônica

quinta-feira, 10 de junho de 2010

UTI
ouço gritos calados
pelos olhos fechados da risonha morte
percorrendo os cantos frios do silencioso barulho
são tins e tuns com chiiisiiisiii e shuisisisisi!
ritmificando a precepção
calando e escrevendo historias
há poucos dias vivas corredoras e alegres
a quem enganar nada de fantazias
a vida e a morte são irmãs vizinhas
resultam do mesmo efeito causa e consequência
andam por ai de mãos dadas
quando se encontram aqui
percorrendo os cantos frios do silecioso barulho
lutam...

domingo, 6 de junho de 2010

A essência

(apresentação teatral do Grupo Caminho)
Autores: Alfredo de Oliveira Neto
Cena I Izaias Fr. De S. junior
Personagens: Mambembe 1
Mambembe 2
Platéia

... estripulias; estripulias...
Ao som de Chico buarque (circensse)

_ Boa tarde! 1

_Que tem de boa? 2

_ Eeee..., lá vem tu com e teu péssimo ismo;
não crês em nada? 1
ó homem de pouca fé!

_ Creio na realidade e não invento
creio que quando a onda vem volta com o vento
creio que:
Nasci 2
Cresci
Não reproduzi
e morrerei no sofrimento

_ Calma compadre!
deixa de pirrinha!
ainda és menino neste mundo
não te desanima 1
a onda sempre volta
e o vento acaricia

_ Veja você mesmo este cabra, aí da frente!
uma cara de doente!
que não conseque esconder o que sente
dentro deste caminho sem fim.
Em que você crê? 2
Diz a mim!
Você crêr na alegria descontida?
No otimimos de uma vida?
Ou nesse passo triste... num galope assim?

(espera a resposta+ ou --)

_ Tá aí, tu e teu cavalo manco!
Cavalo pangaré!
Igual a tua expectativa...
Nasce-te HOMEM
cresce-te HOMEM
E morreremos HUMANOS 1
Se chegarmos a reproduzir, e ainda tens tempo
(é preciso praticar!!!!)
Estaremos no lucro
e nossos frutos serão mais coloridos.
Que achas dona do pomar?
Que frutos queres dar?

(espera a resposta + ou --)

_ Símbolos apenas símbolos
o que vale é tê-los ($)
só assim não se sofre e se preciso:
compra-se alegria 2
não me venha com balelas
o mundo é do jeito que é!
e eu com isso!?

_ O mundo é do jeito que é
nós é quem o fazemos a cada dia a cada olhar
depende de como o vemos
pois o mesmo mundo tem varias facetas 1
A mais singela se livre
ou a mais demoníaca se tentarmos possuí-lo?

_Eu possuo! 2

_ Será ? O que possuis? 1
se tudo o que tens e volátil, fútil e mesquinho!

_ E dai? Não preciso de nada
tenho casa, comida e roupa lavada 2

_ E a essência tens? 1

_ Que Essência? 2

_A essência que move átomos e apaixona casais? 1

_ Falas de teorias, conceitos apenas isto! 2

_Não compadre, estou falando do óbvio simples e não de conceitos.
Qual o óbvio e tão simples elemento 1
que move este moinho e até o vento?

(espera a resposta + ou --)

_Não, não sei de que falas!
não me preocupo 2
apenas vivo, compito e ganho
o que importa é gahar, absorver e cagar

_...no vazio morar... só para completar sua rima
Estou falando da essência
estou falando dos sentimentos como cores primárias, pois delas derivam todas as outras
E deles nascem as formas de como vivemos
quando se planta amor se colhe amor 1
quando se planta ódio se colhe mesquinhez, egoísmo e intolerância
Depende que caminho iremos seguir
Vem por este!
E sejamos felizes
Vem experimenta (não tou falando da cerveja)
e sejamos felizes
NESTE CAMINHO

......... Saem os Dois às estripulias (Pelo Meio, ao som de Chico).............

- Fim -
Retrospectiva

Saindo da psicodélica imagem
de um cristo crucificado,
sobre um fundo lilás,
ao som de Chico
velo a paisagem do infinito
o espaço imóvel
de singelas e cruéis cores.
A ritmificar meus sentidos
passam pássaros
chegam insetos
saem sonhos
retornam canções
entro no espiral de luzes
brilham , gritam
se afogam
e soerguem a cabeça
e retomam sua antigravitação
são prazeres
expostos a avaliação
olfativa e sonora
Tento enxergar além
vejo tinta papel e caneta
escrevo e quando leio
não entendo
apenas apreendo a imagem humanóide de luz e sombra
a sorri
a chorar
a mar e desamar
Vejo e hoje compreendo
era minha alma
Terça Negra


Pedro da licença
A noite é de Jorge
Sento-me de costas olho para o grande holofote
A clarear o show
Negro de pessoas

Como não se arrepiar
Pleno som da origem do homem
Da negra mãe
Do continente negro
Das negras pessoas

Que não vieram a convite
Por e à-vontade
Mas nos formaram
Hoje somos
Estes negros de alma
Pele cabelo e ritmo

Até o mais albino dos brancos
Se rende a tu
Percute coração

Bum,! bum,! bum,! bum,!bum,!
Bum
Bum
Bum


E Jorge lá finalmente o vi de novo
Ao lado de Reis e Rainhas
Toda corte de ritmo negro
a Callienteficar o nosso

Dar ritmo aos corações
Passamos a ter sopros
para resfriar tanta taquicardia
Eita Porra!
Um pão entre Perdidos


P/ doutor, ventinha, redondo, índio, galinha e alfredo
(poesia selecionada para a bienal da Une)


- Se foi mais um sorriso
Daqui de perto até pareces alegre
Não irei dizer- te o que fazer
Já sabes teu destino
Te e se teleguiando
Nas penosas ondas da tv
São tantos objetos nunca vistos
Tantas pessoas nunca vistas
E tu ficas assim tele-modulado
Pronto para explodir todos os desejos

- Mas olho
P/ cima, vejo um céu
P/ baixo, morro, esgoto, cachorros
P/ o lado, o companheiro
Que aos 30 tará morto
P/ o outro, minha futura mulher
Que sonha hoje em ser dançarina de brega
E aos 30 tará comigo
PERDIDA
Em um lugar qualquer!

- sou bom de bola!
Corro como ninguém
Mas aqui não há campo
Pa(á)ra a alegria(!)
Hoje ser menino é sinônimo de ser
PERDIDO
- Até tento um trocado no sinal
Peço e se não me dão...
Tomo!
Tombo!
E levanto!

- Como sabes
Eu corro como Ninguém
Que é o nome daquele Porra do Policial
Um Zé ninguém
O mesmo que me tomba e me espanca
Pena ele não saber que:
Nem sempre serei pequeno....

- e este poeta? (...)
Que tenta dar-me vida
Não sabes poeta,
Na realidade, o que é esta vida sofrida
E ficas assim:
Perdido
Na navegantes
Enquanto eu estou
Em algum lugar físico
De um morro
Morto
Ou
Vivo

- E não neste papel branco
Branco como o lençol
Estendido em meu terreiro
Lavado por minha mãe
p/ a mãe do poeta da Navegantes.